A educação, como diversos outros aspectos da sociedade, está em evolução constante. Diferentemente do que acontecia antes, o aprendizado dos alunos, especialmente durante a Educação Infantil, não está centrado apenas na compreensão de conteúdo das grades curriculares.
Com o advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as escolas vêm adotando, em seus projetos pedagógicos, os campos de experiência da BNCC.
O objetivo é priorizar um desenvolvimento infantil integral em que o aluno tenha uma atuação muito maior em seu aprendizado. Mas como isso acontece? É justamente o que vamos explicar neste artigo. Continue a leitura e saiba o que são os campos de experiência e como eles são aplicados no projeto pedagógico da Santi!
Os Campos de Experiência na Educação Infantil
Implementada em toda Educação Básica – Ensino Infantil, Fundamental e Médio – a nova Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil estabelece direitos de aprendizagem, bem como campos de experiência como uma nova forma de organizar as experiências vividas pelas crianças no ambiente escolar.
Assim, ela traz, como garantia para as crianças e suas experiências escolares, seus direitos, como o de conviver, explorar, participar, brincar, expressar-se e se conhecer.
O Ensino Infantil e a BNCC
Para a Educação Infantil, a orientação da BNCC é que, além dos direitos de aprendizagem, ainda sejam orientadores das práticas escolares, os campos de experiência.
Experiências fundamentais para o desenvolvimento da criança
Essa inovação tem por objetivo apresentar, no ambiente escolar, formas diferentes de estimular o crescimento intelectual, cultural e emocional e social do estudante.
Ao todo, a Base Nacional Comum Curricular lista 5 campos de experiência na Educação Infantil. São eles:
- O eu, o outro e o nós;
- Corpo, gestos e movimentos;
- Traços, sons, cores e formas;
- Escuta, fala, pensamento e imaginação;
- Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.
Confira, a seguir, o que representa cada um deles para o ensino nos primeiros anos da Educação Básica.
O eu, o outro e o nós
Um dos primeiros campos de experiência visa à construção da identidade, bem como da subjetividade do aluno.
Nesse campo, as experiências estão relacionadas com o autoconhecimento e as interações positivas da criança com os professores e demais colegas.
Há, com isso, um estímulo para a noção de pertencimento, além da valorização das diversas tradições culturais. Por meio do convívio com o outro, o aluno pode desenvolver suas formas de sentir, pensar e agir, compreendendo diferentes pontos de vista.
Corpo, gestos e movimentos
O segundo campo tem como foco as atividades e situações em que o uso e a interação com o espaço por meio do corpo e das formas de movimento são explorados.
Por meio delas, a criança pode construir diversas referências de como ocupar o mundo. Há, aqui, situações que priorizam atividades como faz de conta, nas quais o aluno pode representar o mundo da fantasia ou a vida cotidiana.
É nesse campo que o ambiente também enfatiza a relevância do contato com diferentes tipos de linguagens artísticas e culturais, como a dança e a música.
Traços, sons, cores e formas
Por sua vez, esse campo tem como prioridade o contato recorrente dos alunos com as mais diferentes manifestações culturais e artísticas.
Isso agrega, ainda, o contato da criança com as linguagens visuais e musicais. Dessa forma, os pequenos são estimulados a desenvolverem experiências de expressão corporal por meio de sons e ritmos.
Assim, o repertório musical e cultural do aluno é ampliado, fazendo com que haja, ainda, o reconhecimento de algumas de suas preferências artísticas, além do estudo de diferentes objetos sonoros.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
O campo da escuta, por sua vez, enfatiza atividades práticas com foco na linguagem oral. O diálogo é, em sua essência, uma parte fundamental para o desenvolvimento do aluno.
Assim, há um incentivo para a construção das formas de comunicação do aluno em situações de interação social. Experiências como cantigas, jogos cantados e brincadeiras de roda fazem parte desse campo.
Outra das experiências aplicadas no campo da escuta, fala e imaginação é a leitura de histórias. Elas são responsáveis por favorecer habilidades como o comportamento, a imaginação e a representação do aluno.
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações
Por fim, no último campo de experiência, o objetivo é favorecer a construção das noções de espaço.
Há ênfase nas experiências que favorecem a construção de noções espaciais relativas, com foco em situações estáticas – noção de perto e longe – ou situações dinâmicas – noções de para frente e para trás.
Experiências relacionadas ao tempo físico (noite, estações do ano, ritmos biológico), cronológico (ontem, hoje, amanhã, semana, mês e ano), histórico (quando, “naquela época”, “durante aquele ano”) e ordem temporal (antes, durante, depois) também fazem parte desse campo.
A Educação Infantil na Escola Santi
A base da Educação Infantil da Santi é alicerçada nas brincadeiras e interações. A integração dessas linguagens aos campos de experiência e a outras inspirações como as pedagogias da escuta (Reggio Emília) e dos detalhes (Emmi Pikler) tornam a Educação Infantil da Santi acolhedora, respeitosa e inovadora, ideal para o desenvolvimento pleno de nossos pequenos e pequenas.
E você pode conferir de perto como essa estrutura é colocada em prática e potencializa o desenvolvimento das crianças. Agende uma visita e conheça mais sobre o Projeto Pedagógico da Escola Santi!